Renova-DF forma mais 2,2 mil alunos no terceiro ciclo de 2024

Na manhã desta sexta-feira, 20 de dezembro, 2.274 alunos que concluíram o terceiro ciclo de 2024 do Renova-DF se reuniram no Ginásio do Cruzeiro para a cerimônia de entrega de certificados.

Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal e executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), o programa é uma das ações do governo local para combater o desemprego, qualificando pessoas no curso de Auxiliar de Manutenção, ao mesmo tempo em que recupera equipamentos públicos.

A carga horária é de 240 horas, em cerca de três meses. A cada 80 horas de aulas cumpridas no Senai-DF, o aluno recebe bolsa de um salário mínimo. Em contrapartida, as turmas colocam o aprendizado em prática reformando espaços públicos como praças, quadras esportivas e pontos de ônibus.

Acompanharam a cerimônia o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes Ferreira, o deputado distrital Robério Negreiros (PSD), o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, e o 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Pedro Henrique Verano.

Primeiro a falar aos formandos, Verano chamou a atenção para a necessidade de que sigam buscando conhecimento. “A qualificação não pode parar. As empresas estão precisando de trabalhadores, obviamente qualificados. Estamos a pleno emprego, então temos vagas disponíveis a qualquer momento”, alertou o 1º vice-presidente da Fibra.

Já secretário Thales Mendes acrescentou que o Renova-DF é também um programa de inclusão. “Queremos dar a oportunidade para as pessoas, para que cada um possa ser protagonista da sua história, que não dependa de benefícios de governo, mas que possa conquistar a sua família com o trabalho, com o salário, com a carteira assinada. Tudo que o mercado quer hoje é gente qualificada para ocupar as oportunidades que vão surgindo”, destaca o chefe da Sedet.

Um dos que viu no Renova a oportunidade para recomeçar foi o refugiado sírio Mohammed Mergaled, de 56 anos. Ele perdeu esposa e filhas após a cidade natal ser alvo de ataques durante a  guerra civil que ocorre na Síria desde 2011. Para fugir da situação, veio ao Brasil, onde chegou a viver por quase 2 anos como morador de rua antes de ser acolhido pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) de Taguatinga.

“Lá [Centro Pop] me perguntaram se eu gostaria de fazer parte do Renova. Para mim foi um pontapé inicial para estar onde estou hoje, ter o meu desenvolvimento como profissional, como aluno e como amigo”, celebra.

Desde 2021, a iniciativa qualificou 23.919 mil pessoas e contribuiu para a recuperação de 2.481 mil equipamentos públicos em 30 regiões administrativas do Distrito Federal.

Texto: Marcus Rodrigues
Fotos: Bruno Frauzino/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra

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