A crise econômica está entre os assuntos mais abordados dos últimos anos. Infelizmente esta realidade que os empresários encontram no cenário atual está cada vez mais atestada por diversos levantamentos realizados por órgãos e institutos nacionais. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) divulgada, em abril, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a taxa de desemprego total da região apresentou aumento de 0,5% em relação ao mês de março, que apontava o índice de 18,1%. Em números populacionais, isso se refere a um contingente de 290 mil pessoas, oito mil a mais que no mês anterior.
Os dados mostram ainda que em relação aos níveis de renda, há uma discrepância de informações. Nas áreas de renda mais alta houve uma queda da taxa de desemprego de 7,8% para 7,1%. Nas regiões de renda intermediária houve estabilidade, de 15,4% para 15,5%. Por outro lado, os maiores impactos se concentraram nos grupos de baixa renda, que tiveram um significativo aumento da taxa de desemprego: de 21,4% para 22,3%. Os dados também são desfavoráveis quando comparados aos do mesmo período no ano passado. Em abril de 2015, a taxa era de 14,1%, 4,5% menor em relação a 2016.
Os impactos da crise econômica não são sentidos apenas nas pesquisas quantitativas, mas em todas as esferas da sociedade. O consumidor final vê os preços dos produtos aumentarem circunstancialmente, o comércio se vê obrigado a acompanhar a queda das vendas e, ao mesmo tempo, todos os segmentos estão envoltos de altos custos fixo, impostos e, paralelamente, precisam recorrer à dispensa de funcionários para manter o equilíbrio financeiro das empresas.
O desemprego, se não é o pior, está entre os maiores impactos de instabilidade econômica do país. Além de demitir colaborares e diminuir a renda das famílias, a crise econômica também impacta a vida daqueles que estão prestes a ingressar no mercado profissional.
Todos os anos, milhares de jovens se formam em universidades e faculdades e saem à procura de emprego que, segundo ditam as pesquisas, está cada vez mais difícil.
Diante deste cenário, uma boa alternativa para entrar ou se reintegrar ao mercado profissional é investir em capacitações técnicas voltadas para as mais diversas áreas de conhecimento que demandam profissionais altamente qualificados e atualizados com o que há de mais moderno no mercado.
É consenso entre o setor empresarial que existem vagas no mercado que não são preenchidas por falta de profissionais aptos para desempenhar as funções. E os dados obtidos em uma pesquisa realizada pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), confirmam este cenário.
Segundo as estatísticas, 83% dos egressos de cursos técnicos da instituição se inserem no mercado de trabalho, sendo que 72% conseguem emprego ainda no primeiro ano após a formatura, com uma renda média de 2,6 salários mínimos e um incremento de 13,31% após o primeiro ano de trabalho.
Esses dados refletem a opinião dos empresários que, segundo a própria pesquisa, têm preferência pelos alunos egressos do Senai por confiarem no alto nível de ensino e profissionalização. Uma pesquisa nacional realizada, em 2016 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 2.225 empresas sobre tecnologias digitais aponta que a principal dificuldade para se trabalhar com a “indústria 4.0” é a falta de trabalhadores qualificados. Isso impede a implementação e a utilização de novas modalidades de produção e prestação de serviço. O mesmo levantamento mostrou que, para 46% das empresas industriais, a adoção de novos modelos de educação e programas de treinamento é essencial para acelerar a adoção de novas tecnologias digitais no país.
Para a coordenadora da WorldSkills do Senai-DF Eliséia Tavares, os cursos de qualificação têm como principal objetivo eliminar esses gargalos educacionais e capacitar os jovens para que eles saiam da instituição completamente preparados para entrar no mercado de trabalho. “Inclusive, muitos deles já recebem propostas ainda durante os cursos, pois se destacam nas atividades, chamam a atenção dos instrutores e são indicados para as empresas interessadas”.
Além de qualificar a mão de obra brasileira, os cursos profissionalizantes também são responsáveis pela expansão das empresas e pela criação de empregos melhores e mais bem remunerados no setor produtivo. Juntas, a educação básica de qualidade e a educação profissional podem significar a implantação da inovação e o aumento da produtividade e da competitividade da indústria.
No Brasil, mais de 80% dos jovens não têm acesso à universidade. Diante deste cenário, a educação profissional pode ser a porta de entrada para o mercado profissional. De acordo com um levantamento apresentado pelo Ministério da Educação, o número de matrículas em cursos técnicos de nível médio no Brasil dobrou entre 2008 e 2015, alcançando a marca de 1,9 milhão.
Boa parte destes alunos passaram pelo Senai, que é o maior complexo de educação profissional da América Latina e um dos cinco maiores do mundo. Com 518 unidades fixas, 504 móveis e 25 Institutos Senai de Inovação, a instituição está presente em 2,7 mil municípios, além dos milhares de alunos que já foram capacitados por meio dos cursos à distancia. Desde que foi criado, em 1942, já foram formados 68 mil trabalhadores em 28 áreas da indústria brasileira. Atualmente, as unidades do Senai no país oferecem 231 cursos de qualificação profissional diferentes e 62 cursos técnicos de nível médio. Além disso, também existem os cursos básicos, voltados para estudantes de qualquer nível de instrução.
O objetivo do Senai é ampliar a base de conhecimento e a formação profissional dos brasileiros, oferecendo educação de qualidade e contribuindo para a desenvolvimento de carreiras de sucesso. Desse modo, o Brasil estará cada vez mais apto w desenvolver a indústria local, investindo em tecnologia e inovação e competindo em produtos e serviços junto ao mercado internacional.
Para saber mais informações sobre os cursos de educação profissional oferecidos pelo Senai, consulte o portal da unidade mais próxima! Venha construir o seu futuro com a gente!
Aline Porcina
Assessoria de Imprensa
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Distrito Federal (Senai-DF)