O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e rigoroso na hora de escolher os profissionais. Neste caminho, a Educação Profissional já se consolidou como um grande diferencial em um processo seletivo. Para atestar a qualidade dos cursos técnicos e de qualificação, oferecidos em todo o Brasil, é aplicado o Sistema de Avaliação da Educação Profissional (SAEP).
No novo formato da Olimpíada do Conhecimento, estão sendo realizadas as avaliações práticas de estudantes de oito cursos técnicos e de qualificação do Senai. As avaliações do SAEP têm duração de seis horas e são realizadas individualmente. Os resultados em cada ocupação serão considerados no cálculo da pontuação geral do Departamento Regional, no ranking da competição.
A avaliação da qualidade de ensino na Olimpíada é feita para alunos dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho, Logística, Eletrotécnica, Mecânica e Edificações; e os de qualificação para Padeiro, Costureiro e Operador de Computador. Foram selecionados estudantes dos dez departamentos regionais mais bem avaliados na parte teórica do SAEP. Essa é a primeira vez que o Senai avalia as capacidades técnicas dos estudantes durante a Olimpíada do Conhecimento. Nesses quatro dias de competição, 177 jovens realizaram as provas, sendo 150 de cursos técnicos e 27 de qualificação.
No caso dos três cursos de qualificação, estão sendo avaliados alunos com algum tipo de deficiência. Entre os nove da ocupação de Operador de Computador, estão pessoas cegas e surdas; os oito padeiros possuem algum tipo de déficit intelectual ou Síndrome de Down; e os 10 costureiros ou são surdos ou cadeirantes ou deficiência intelectual.
Participação do DF
O Distrito Federal foi selecionado para participar da avaliação prática de Operador de Computador, representado pelo jovem Marcos da Silva Vieira (22). Ele é acompanhado pelo instrutor Aroldo Paulino, do Senai Taguatinga. Além deles, a delegação do DF ainda possui outros três avaliadores na área do SAEP: Eduardo Freitas, de Técnica em Segurança do Trabalho; Fernando Santos e Uálison Souza, ambos de Técnica em Eletrônica.
As provas do competidor brasiliense foram realizadas ao longo dos três dias, em que os alunos recebiam as orientações, no momento da disputa. As atividades foram dividas entre Word, Excel e Power Point. Os alunos tinham apenas 20 horas para completar todas as atividades propostas. Nas provas, os jovens com deficiência física tiveram que executar, com perfeição, atividades que fazem parte do cotidiano de milhares de profissionais que utilizam o pacote Office em seus trabalhos, como formatar texto, inserir imagens, inserir marca d’água, fazer importação de dados, e ainda criar uma apresentação de slides com imagens, áudio e transição de imagem.