Conheça as três ideias vencedoras do Desafio Projetos Integradores no DF

Durante oito meses, alunos de cursos técnicos, de qualificação e de aprendizagem das três unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) dedicaram-se a buscar soluções para problemas reais apresentados por empresas brasileiras. Eles participaram do Desafio Senai Projetos Integradores, que estimula nos estudantes as capacidades de trabalhar em grupo, de propor ações inovadoras e de pensar de forma empreendedora.

As equipes são formadas por dois a quatro integrantes de no mínimo dois cursos diferentes. A ideia é justamente colocar para trabalhar juntos alunos com diferentes experiências e de áreas do conhecimento distintas. Três equipes – duas do Senai Gama e uma do Senai Taguatinga – foram premiadas na noite de quarta-feira (29). A cerimônia, na unidade do Gama, marcou o fim da etapa regional do desafio.

Dez equipes participaram do desafio no Distrito Federal. Os participantes precisaram elaborar projeto, protótipo e um vídeo de apresentação vendendo o produto. As dificuldades trabalhadas no desafio vieram de uma empresa de distribuição de gás, de uma fábrica de calçados e dos Correios. “Os desafios reais instigam os alunos por meio do contato direto com a tecnologia e isso se converte em soluções inovadoras”, afirma a interlocutora do Itinerário de Inovação do Senai-DF, Luciana Coelho.

As soluções

projeto inovadores primeiro lugarEm primeiro lugar ficaram os alunos do Senai Gama Lucas Sousa, Heber Dias, Roniel Fonseca e Brenda da Silva, que buscaram uma solução para o problema de uma empresa de distribuição de gás de Pernambuco. A equipe desenvolveu uma válvula com controle a distância, que recebe os comandos de qualquer lugar do país por mensagens de celular. Com essa tecnologia, a companhia poderá ter total controle sobre a válvula, liberando ou interrompendo o fornecimento de gás. Com acionamento via rádio, a empresa – a longo prazo – reduzirá gastos com deslocamento pessoal, aumentando a qualidade de vida e a segurança de profissionais que trabalham com risco de explosões.

“Foi uma experiência muito bacana porque, ainda no curso, tivemos a oportunidade de colocar a mão na massa em algo da nossa área e isso nos trouxe mais conhecimento”, afirma Lucas Sousa, aluno do curso de Aprendizagem em Telecomunicação.

O que para muitos era um instrumento em desuso foi crucial para a equipe que ficou no segundo lugar. Bianka Ribeiro, Karen Muniz, Lucas projeto inovadores segundo lugarda Silva e João Norberto, também do Gama, tiveram a ideia de utilizar um ábaco, peça com hastes em que deslizam bolinhas coloridas para ensinar operações aritméticas, para visualizar a quantidade de insumos em todo o processo produtivo de uma indústria de calçados. Com o objeto, é possível controlar o estoque e garantir que não falte matéria-prima na produção. A solução proposta levou em conta a inclusão, uma vez que o equipamento pode ser utilizado, por exemplo, por deficientes visuais.

Em terceiro lugar ficou a equipe do Senai Taguatinga formada por Fernando de Carvalho e Rafael Moreira. Eles trabalharam em busca de uma solução para automatizar a separação de cartas, que ainda é feita manualmente nos Correios. O objetivo é ganhar tempo e reduzir gastos. A dupla desenvolveu uma máquina que, pela leitura de código de barras, identifica o CEP em que a carta deverá ser entregue. A máquina se movimenta e separa as cartas em escaninhos de acordo com o CEP referente ao respectivo código.

projeto inovadores teceiro lugarOs vencedores do Desafio Projetos Integradores no DF receberam medalhas e certificados de participação. As duas equipes mais bem colocadas disputaram a etapa nacional. As equipes do Paraná e de Alagoas conquistaram o primeiro lugar nas categorias “Curso Técnico” e “Aprendizagem Industrial”, respectivamente.

Linha de inovação

O Senai estimula a inovação e o empreendedorismo nos seus alunos em vários níveis, levando em conta que são competências cada vez mais exigidas no mercado. No Grand Prix, competição interna das unidades,os estudantes trabalham com empresas da mesma cidade e agem mais no campo da ideia. Em seguida, no Projetos Integradores, atendem a desafios de qualquer lugar do país e colocam a ideia em prática. Por fim, há o Inova, no qual o Senai realiza uminvestimento para fazer o protótipo de forma mais elaborada.

Texto: Aline Reis
Foto: Cristiano Costa/Sistema Fibra
Assessoria de Imprensa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Distrito Federal (Senai-DF)

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