Educação inclusiva transforma vida de alunos do Senai

“O Senai é tudo para mim, porque me abriu caminhos e hoje faço coisas que nunca imaginei que faria”, diz Tony Dourado, de 19 anos. Ele é um dos cinco operadores de microcomputador formados no começo de maio pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) em uma turma para pessoas com deficiência visual, na unidade de Taguatinga. As aulas, gratuitas, levaram quatro meses (244 horas).

Tony aprendeu a instalar e a utilizar softwares como Word, Excel e Power Point, além de navegar na internet, e recebeu um certificado de qualificação. O plano agora é conquistar um diploma técnico na área de Mecânica Automotiva. “Estou em dúvida se quero trabalhar com automóveis ou informática, mas sei que quero estar no mercado”, diz.

Promover esse acesso ao mercado é justamente o objetivo do Programa Senai de Ações Inclusivas, o Psai. O respeito à diversidade e a promoção da equidade de oportunidades no processo de desenvolvimento laboral são norteadores do programa, que atende pessoas com deficiência e idosos. Em geral, os alunos do Psai são inseridos em turmas regulares, por meio de recursos de acessibilidade, equipamentos e softwares, além de recursos pedagógicos e ambientes físicos adequados. Nesse caso, a turma foi exclusiva para pessoas com deficiência porque a ideia era formá-las para a Olimpíada do Conhecimento, a maior competição de educação profissional do mundo. Neste ano, porém, não haverá disputa para pessoas com deficiência.

Formatura
Para celebrar o fim do curso, os cinco formandos participaram de uma semana de desafios elaborados nos moldes das provas aplicadas na Olimpíada do Conhecimento. A cada dia, um novo problema era lançado para que os estudantes desenvolvessem processos e soluções com base nos conhecimentos adquiridos. Todos receberam medalhas.

A premiação ocorreu em 2 de maio, no Senai Taguatinga, durante a cerimônia de formatura, na presença de parentes e de amigos dos novos operadores de microcomputador. Assim como o colega de turma Tony, Amanda Dantas, de 24 anos, quer continuar estudando no Senai. Ela pretende fazer o curso de Assistente Administrativo: “Eu não vou parar de estudar. Quero ser funcionária pública, mas, enquanto essa hora não chega, vou buscar uma oportunidade no mercado de trabalho”.

De acordo com o professor de Tecnologia da Informação Aroldo Paulino, responsável pelo curso, o foco foi dar independência aos jovens no uso dos computadores, aumentando suas possibilidades no mercado de trabalho. “É gratificante ver o esforço e a evolução. Eles treinavam em casa as atividades propostas em sala e conseguiram resultados de forma muito rápida”, orgulha-se.

Nos últimos três anos, o Senai recebeu em todo o Brasil 87 mil matrículas de crianças e de adultos pessoas com deficiência e com distúrbios de aprendizagem. Só em 2017, foram 16 mil alunos.

Para mais informações, sobre o PSAI, entre contato com o SAC do Sistema Fibra: (61) 4042-6565. 

Veja mais fotos da formatura no link.

Imagens: Moacir Evangelista/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra

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