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Criado: Segunda, 16 Setembro 2019 17:12

Vinte e sete formandos receberam nesta segunda-feira, 16 de setembro, certificado de conclusão do curso Operador de Computador. Ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF), a formação ocorreu no Laboratório de Inclusão Digital, Qualificação Profissional Tecnológica e Cidadania, na sede da Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do DF.

Com 200 horas, o curso teve início em 2 de julho, quando o laboratório foi inaugurado por meio de um projeto da Defensoria e do Ministério Público do Trabalho no DF e no Tocantins. O objetivo é promover ações de capacitação e de treinamento que possibilitem inclusão digital e qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade. As duas primeiras turmas foram formadas por jovens que cumprem medidas socioeducativas ou em situação de acolhimento institucional (sob tutela do Estado) e por surdos. O término foi em 6 de setembro.

O Senai-DF é parceiro do projeto, que se enquadra no Programa Senai de Gratuidade Regimental, pelo qual a instituição destina vagas a pessoas de baixa renda. A formação faz parte do programa Mais Senai, que realiza cursos fora das unidades de ensino, e do Programa Senai de Ações Inclusivas (Psai), voltado a pessoas que estão à margem da sociedade ou em situação de vulnerabilidade social – por questão de deficiência, gênero, idade, raça, etnia ou nacionalidade.

“O Senai tem instrutores de qualidade, profissionais competentes dispostos a nos ensinar. Creio que esse é o primeiro passo de uma grande caminhada, uma oportunidade que temos de aprender e de entrar no mercado de trabalho”, disse o orador das turmas, que cumpre medida no sistema socioeducativo, ao agradecer também às outras instituições.

Com aulas cinco vezes por semana, os formandos aprenderam conteúdos como introdução a processamento de dados, digitação e noções básicas de internet. “É um conteúdo básico para inúmeras carreiras. É difícil achar uma que não precise desse tipo de estudo”, destaca o instrutor das duas turmas, Rodrigo Antônio de Jesus, que dá aulas no Senai Taguatinga.

A cerimônia também marcou o início de outras duas turmas do mesmo curso, formadas por jovens do sistema socioeducativo e por jovens em situação de acolhimento institucional. Assim como os concluintes, os novos alunos passarão por 200 horas de aula, de segunda a sexta-feira. Será uma turma no período matutino e outra no vespertino.