Parceria do Senai-DF com Microsoft ilustra elo entre Brasil e EUA

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, esteve ontem na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em seu pronunciamento a empresários americanos e da indústria brasileira, citou as parcerias entre os dois países nas áreas de inovação tecnológica e comércio exterior. “Não há garantia de que o progresso que já foi obtido por Brasil e Estados Unidos continuará para sempre. Como é possível manter os impulsos que já foram dados em meio a um ambiente de crise? A saída, em grande parte, vem da inovação. E nossos países estão transformando isso em ação”, disse, ela, frisando que a inovação é o elo chave das relações bilaterais entre Brasil e EUA. E destacou como exemplos os estudos entre Boeing, Embraer e BNDES para a utilização da cana de açúcar em combustível para aviação, o programa do governo federal Ciência Sem Fronteiras – que levará estudantes brasileiros a intercâmbio no país norte-americano – e o novo centro de tecnologia da Microsoft que será instalado no Brasil, o maior da América Latina.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) já está antenado com essa realidade, mantendo em sua estrutura o Microsoft Innovation Center Brasília (MIC), fruto da parceria com a Microsoft, que já recebeu, inclusive, reconhecimento internacional às ações desenvolvidas e aos resultados. O objetivo do MIC é acelerar o uso de novas tecnologias e fomentar a economia local de software, por meio de competências e formação profissional, além de parcerias com a indústria brasiliense. “Essa é a indústria do futuro. Tecnológica, não poluente, que utiliza a inteligência como mão de obra. A prática é muito costumeira há anos entre os norte-americanos e queremos criar esta ligação com Brasília”, observa o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Antônio Rocha. Segundo ele, a implantação definitiva do Parque Tecnológico Capital Digital ilustrará bem o discurso trazido pela secretária de Estado americana Hillary Clinton. “País rico e sem pobreza é aquele que investe em pesquisas de desenvolvimento. Como os ditadores da economia das Américas, Brasil e EUA devem dar esse exemplo”, ela conclui.

Texto: Patrick Selvatti - editado

Foto: Nilson Carvalho

Pesquisar

 

 BP bt site

BANNER ACESSE EDITAL 2

BANNER LATERAL IST