Condicionamento físico e psicológico para os competidores

Alunos olímpicos não nascem olímpicos. Eles são moldados. E para que o estudante alcance a excelência, não basta treinar apenas a parte técnica. Corpo e mente têm que acompanhar o processo olímpico, que por si só é desgastante. Desta forma, durante todo o período de treinamento e também agora durante a Olimpíada não tem sido diferente. Diante desta preocupação, o Senai-DF planejou, contratou profissionais, ofereceu infraestrutura aos alunos e, ainda, preparou diversos momentos de motivação e descontração para que os jovens tivessem o necessário para chegar em condições favoráveis à competição.

Todos os dias bem cedinho, a fisioterapeuta e professora de Educação Física, Cristiane Madeira, chega ao Hotel Holiday Inn para fazer o alongamento dos alunos. “Este é um momento importante, porque ao longo do dia eles terão cerca de 8 horas de prova. Alguns ficarão muito tempo sentados, como os competidores de TI, enquanto outros passarão parte do dia em movimento, como é o caso da ocupação de Jardinagem e Paisagismo. Alongar, portanto, aumenta a flexibilidade e é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões”, explicou Cristiane.

Mas o trabalho corporal começou a ser realizado meses antes. Os alunos frequentaram a Academia do Sesi, com aulas de musculação, e, além disso, praticavam natação, no Sesi Taguatinga e no Sesi Gama. “Na reta final, os alunos treinavam nas suas ocupações profissionais de segunda a sábado, das 8h às 22h. O corpo precisava estar preparado para suportar esse ritmo”, disse Cristiane.

Eliséia Tavares, coordenadora da Olimpíada do Conhecimento do Senai-DF, conta que alguns alunos não sabiam nadar. Este é o caso do aluno Willyston Remê Ferreira da ocupação Eletricidade Predial que, por conta do condicionamento físico que recebeu, não só aprendeu a nadar, como passou a ser o mais rápido na piscina. “Assim, vemos que ele conquistou mais uma vitória durante o processo Olímpico”, disse a Lili.

Os alunos também foram acompanhados pela psicóloga Ana Lúcia Lourenço, que fez um trabalho bem próximo dos competidores. Já o consultor especialista em Olimpíada, Pedro Sudaia, trabalhou a inteligência emocional dos competidores e seus instrutores, traçando o perfil de cada um.

Outros cuidados também foram tomados pela casa. Durante o treinamento, os alunos receberam ajuda de custo, além de vale transporte para ir e vir ao Senai. Dentro da unidade, eles tinham direito à uma alimentação balanceada, montada pelos nutricionistas do Sesi, e feita pela Central de Produção de Alimentos (CPA): lanche, almoço e jantar para aqueles que ainda ficavam até mais tarde nas dependências da unidade.

Sem contar os uniformes, calçados para manter o grupo homogêneo e identificado na competição. “Para que eles consigam fazer o melhor de si, fizemos o máximo para dar o melhor de nós”, finalizou Eliséia.

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Suzana Leite
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF)
Unidade de Comunicação e Marketing (Unicom)
Fotos: Nilson Carvalho

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