Alunos do Sesi/Senai DF visitam arena de provas

O Brasil precisa mudar a sua matriz educacional. O crescimento do País está intrinsecamente ligado à capacidade de desenvolvimento da indústria e, para isso, o setor precisa de capital humano que esteja preparado para acompanhar a inovação constante do processo industrial. Neste sentido, a Olimpíada do Conhecimento cumpre seu papel de ser uma enorme vitrine das mais diversas profissões técnicas que atendem o setor mais pujante de todo o território brasileiro. É preciso, de forma urgente, acabar com o estigma de que o estudante de nível médio precisa buscar, tão logo, a graduação superior. O ensino técnico de boa qualidade não só está no meu deste caminho, como tem sido a chave que abre as portas do concorrido mercado de trabalho.

Diante deste viés, o Sesi e o Senai-DF trouxeram à São Paulo, local em que ocorrem as provas do maior torneio de educação profissional das Américas, alunos de diversas idades, para abrir-lhes os olhos à uma nova realidade. São mais de cem estudantes que ficaram mais que encantados com a Olimpíada, se encantaram com a formação que o Senai é capaz de oferecer para a indústria.

Camila Alvez, orientadora profissional do Senai-DF, explica que foi feito um processo seletivo dentro do Senai Taguatinga, por meio de redação e dinâmica de grupo, entre os alunos com os melhores desempenhos dentro de sala de aula. “Dali foram escolhidos aqueles que viriam à São Paulo ver, in loco, a Olimpíada do Conhecimento. Os alunos que estão aqui são oriundos dos cursos técnicos e de aprendizagem, e que também têm o sonho de um dia ser um aluno olímpico”, disse.

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Esse é o caso de Diana Gonçalves (16), aluna do curo de Auxiliar Administrativo do Senai (Aprendizagem). “Essa é uma experiência nova. É uma emoção muito grande para mim. Eu vou escolher um curso técnico e ser uma competidora da Olimpíada do Conhecimento. Minha área de interesse é Web Design ou Segurança do Trabalho. Vou descobrir minha aptidão e, com certeza, estarei entre os próximos representantes do DF em 2014”, falou, entusiasmada, a aluna.

O Sesi-DF também trouxe alunos, estes do ensino fundamental. “A proposta é que eles entendam o potencial que o ensino técnico pode ter na vida deles”, disse a Roseane Moura, gerente de educação do Sesi-DF. Há alguns anos, o Sesi e o Senai-DF oferecem o Ensino Médio Articulado, denominado Ebep (Educação Básica e Educação Profissional), que é a integração do Ensino Médio desenvolvido pelo Sesi, com os cursos técnicos do Senai, em que teoria e prática caminham de forma associada, desenvolve competências e habilidades na qual a criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas sejam habilidades dominadas pelos alunos. “Assim, nossos alunos saem do Ensino Médio prontos para o mercado de trabalho”, explica Roseane.

Mariane Marques é estudante dessa modalidade de ensino. Ela passa a manhã nas salas de aula do Sesi-DF e, à tarde, segue para o Senai-DF, onde cursa Edificações. “O Ebep me deu a oportunidade de sonhar. Ano que vem eu vou participar a Olimpíada. Olhando com meus próprios olhos essa realidade aqui, em São Paulo, me dá mais entusiasmo de buscar os meus ideais”, relatou.alt

Na opinião do diretor regional do Senai-DF, Albano Esteves, sem a capacitação profissional técnica, como a oferecida pelo Senai, e sem a formação básica, também como a desenvolvida pelo Sesi, não há progresso no Brasil, que tem profunda carência de mão de obra qualificada. “Estamos no caminho certo. Esses alunos que passam pelo Senai são embaixadores da entidade. Eles que irão trazer para o Senai seus filhos, netos, amigos, para que juntos tenhamos uma sociedade com mais oportunidades”, reiterou.

A competição

Jecivaldo Olivelira, instrutor e avaliador da ocupação de Aplicação de Revestimento Cerâmico, a evolução da prova está muito boa. “Hoje os alunos tiveram que desenhar, cortar e assentar uma arara em cerâmica. É um módulo com certo grau de dificuldade, mas que tem sido executado de forma tranquila pelos competidores”, disse.

Ele foi o aluno medalhista de ouro do Senai-DF em 2010 e que representou o País em Londres, no WorldSkills. Na oportunidade, Jecivaldo voltou com certificado de excelência. Hoje, ele é instrutor do próprio irmão, o competidor Geovane Oliveira. Comparado com o irmão, Jecivaldo é rápido na resposta. “Ele é muito melhor que eu”, encerrou.

Amanhã é o último dia de provas desta 7ª edição da Olimpíada do conhecimento. O dia é decisivo e encerrará as tarefas desempenhadas pelos alunos nos quatro dias de competição. As provas serão realizadas das 8h às 18h, com entrada franca no pavilhão do Anhembi, em São Paulo.

Suzana Leite
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF)
Unidade de Comunicação e Marketing (Unicom)
Fotos: Nilson Carvalho

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